Homem que levou proposta de ditadura a Bolsonaro, está com paradeiro desconhecido
Investigações já haviam apontado que o assessor entregou a Bolsonaro uma proposta para um golpe de Estado no País
Citado na delação do tenente-coronel Mauro Cid, o ex-assessor para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, tem paradeiro desconhecido e mantém silêncio nas redes sociais. A informação foi publicada nesta quinta-feira (21) pela coluna de Igor Gadelha, no site Metrópoles.
De acordo com Mauro Cid, Filipe Martins entregou a Bolsonaro uma proposta de ditadura, para a convocação de novas eleições e a prisão de adversários políticos. O ex-ocupante do Planalto e seu assessor tiveram um encontro no dia 18 de dezembro do ano passado.
A defesa de Martins afirmou que não se pronunciaria porque não teve acesso ao teor da delação. O assessor trabalhou como auxiliar de Bolsonaro até o final do governo, mas, desde então, evita dizer publicamente onde está morando e trabalhando até mesmo para outros bolsonaristas.
Neste ano (2023), investigadores encontraram no celular de Mauro Cid uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e que previa estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição.