Segundo a polícia, o idoso, que não teve o nome divulgado, trabalhava vendendo lanches e doces e, assim, atraía e conquistava a confiança das vítimas. Segundo o G1 Bahia, as investigações apontam que os crimes ocorreram por mais de duas décadas, contudo, só foram denunciados em outubro de 2024.

De acordo com a investigação, a primeira denúncia foi feita por uma mulher que, ao perceber que a filha de 8 anos era vítima do idoso, revelou ter sofrido abusos do mesmo homem quando era criança.

Logo após a prisão, outras vítimas procuraram o Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) para relatar abusos, incluindo denúncias de violência sexual contra a filha adotiva do acusado, de 11 anos, e outras crianças, entre elas uma de apenas 3 anos.

As vítimas passaram por exames periciais e foram encaminhadas ao Serviço Social e Psicológico do Neam para receberem acompanhamento.