Invasor do Capitólio perdoado por Trump é preso um dia após ser solto
Daniel Charles Ball foi preso, nessa quarta-feira (22/1), sob acusações separadas de porte de arma no estado da Flórida
Daniel Charles Ball, 39 anos, um dos condenados pela invasão ao prédio do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, foi preso nessa quarta-feira (22/1), um dia após receber o perdão presidencial de Donald Trump. Ele acabou detido por acusações de porte de arma que responde no estado da Flórida, Estados Unidos.
- Daniel Charles Ball foi preso um dia após receber o perdão presidencial de Donald Trump.
- Ele foi preso por acusações de porte de arma que responde no estado da Flórida, Estados Unidos.
- Ball foi condenado, no caso de invasão do Capitólio, por atirar um artefato explosivo contra policiais.
Segundo o mandado de prisão, a polícia apreendeu um rifle calibre .22 e munição na casa de Ball.
Segundo denúncia de 2023, Ball foi preso e acusado na Flórida por agredir cinco civis e dois policiais. Ele foi sentenciado a cinco anos de liberdade condicional. O homem também tinha uma condenação de 2017 por violência doméstica por estrangulamento.
Ball no 6 de Janeiro
O juiz federal que supervisiona o caso do 6 de Janeiro alegou que Ball cometeu “algumas das infrações mais violentas e graves de todas as acusações feitas contra os participantes” do tumulto.
Na queixa criminal apresentada em 2023, os promotores acusaram Ball de lançar um dispositivo explosivo contra duas dúzias de policiais do Capitólio em um túnel em frente aos manifestantes.
Ele ainda respondia por atirar uma perna de cadeira de madeira e um poste nos policiais reunidos no túnel.
O caso de Daniel, relativo ao 6 de Janeiro, tramitava no Tribunal Distrital de Washington DC quando Trump concedeu o perdão abrangente aos acusados e condenados em conexão com a invasão ao Capitólio.
O juiz Rudolph Contreras ordenou que o caso de Ball, de 6 de Janeiro, fosse arquivado na terça-feira, de acordo com os registros do tribunal.
Invasão ao Capitólio
Ball foi o primeiro dos 1.500 réus perdoados por Trump a ser preso novamente depois de ter as acusações relacionadas à tentativa de insurreição no Capitólio dos EUA retiradas pelo presidente norte-americano.
Entre os presos liberados pelos perdões de Trump estão dois dos supremacistas brancos mais proeminentes do país, Enrique Tarrio, dos Proud Boys, e Stewart Rhodes, dos Oath Keepers.
Ambos foram condenados por conspiração sediciosa e estavam cumprindo longas sentenças de prisão por seus papéis na orquestração do motim do Capitólio.