Investigação contra Deolane começou após irmã sacar R$ 2 milhões

Influencer está presa em Pernambuco

Deolane e Dayanne
Deolane e Dayanne – 
Doelane Bezerra entrou na mira da Polícia Civil de Pernambuco após um deslize da irmã caçula. Segundo o jornal O Globo, Dayanne Bezerra Santos ela tentou sacar, em novembro de 2023, R$ 2 milhões, em espécie, para comprar um imóvel em São Paulo.

Por alegar que a negociação só poderia ser feita em dinheiro vivo, o o Conselho de Controle de Atividades Finanças (Coaf), órgão ligado ao Banco Central que apura movimentações suspeitas de lavagem de dinheiro, entrou em alerta.

Foi emitido um alerta para a Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), da Polícia Civil, no dia 24 de novembro de 2023, já que a quantia não era compatível com os rendimentos declarados da advogada, de R$ 21 mil mensais.

 

Investigações
O imóvel em questão seria comprado de Deric Elias Costa Silva, de 20 anos, irmão do influenciador Nino Abravanel, de 18. O jovem teria solicitado o valor em dinheiro vivo.

Numa investigação interna, porém, o vendedor não tinha o bem registrado em seu nome. “Em consulta ao ONR (Operador Nacional do Registro Eletrônico de Imóveis) no dia 24/11/2023 às 14:05h, (…) não há nenhum imóvel no Estado de SP, em nome do CPF indicado por Dayanne, que ela forneceu à gerência do banco e quem fez o provisionamento do saque”, diz o documento obtido pelo portal Diário de Pernambuco.

O vendedor também respondia a um processo na Justiça paulista. Ele e o irmão foram presos este ano acusados de assassinar a tiros um pedreiro que matou o avô deles.

Já a conta da qual Dayanne iria sacar o dinheiro tinha recebido, entre abril e setembro, o valor de R$ 6.155.188,24, dos quais 93% foram transferidos via Pix, segundo o relatório. Já os débitos totalizaram R$ 6.125.108,96, sendo 50% aplicação em investimento e 36% movimentação via Pix.

“Chama atenção a movimentação a crédito apresentada não ser possível atestar que a origem dos recursos seja proveniente da atividade comercial, tendo em vista que a maior parte dos valores recebidos são oriundos de empresas de meio de pagamento, onde não é possível identificar o real remetente desses recursos”, diz o documento.

O contrato de compra e venda do imóvel não foi apresentado ao banco por Dayanne, o que tornou a operação ainda mais suspeita. O saque de R$ 2 milhões foi barrado e as contas do clã Bezerra encerradas pelo banco.

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