Em documento enviado ao Ministério do Meio Ambiente, a CGU questionou as providências tomadas para divulgar os documentos públicos no site da pasta. Em resposta, a pasta disse que identificou dados que estão em falta no portal, e definiu prazos para recuperar os documentos. Agora, os técnicos da CGU vêm avaliando as respostas da pasta.
O Ministério do Meio Ambiente confirmou, por meio da Lei de Acesso à Informação, que diversos arquivos “ficaram extraviados” entre 2019 e 2022, durante todo o governo Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço. A pasta acrescentou que só conseguiu reaver o material “recentemente”. Servidores ouvidos pela coluna em reserva apontaram que há arquivos ainda não recuperados.
O Tribunal de Contas da União também está analisando o caso. O Ministério Público de Contas classificou a ação de “flagrante atentado ao interesse público”, e apontou que os documentos foram suprimidos “inexplicavelmente”.