Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Tabata afirmou que não aceitaria, caso fosse convidada, e disse que ao participar da sabatina, Boulos legitimou todo o comportamento de Marçal durante a campanha.
“Mais do que dizer se concordo, se discordo —eu discordo—, quero dizer o que eu teria feito no lugar dele. Eu jamais teria aceitado ser sabatinada pelo Marçal, muito menos naquele contexto”, disparou Tabata, que continuou.
“Acho louvável e necessário dialogar com pessoas que pensem diferente. Mas, na hora que o candidato aceita ser sabatinado pelo Pablo Marçal depois de tudo o que ele fez, isso de certa forma legitima o Marçal e atenua o que ele fez na campanha. Esse é um limite que eu não topo. Não vale tudo por voto”, completou a deputada.
Tabata e Marçal trocaram farpas e ataques durante a campanha para a prefeitura de São Paulo. Os dois, entretanto, ficaram fora do segundo turno.