De Paris, em entrevista ao site Poder360, Gilmar afirma que Janot, ao anunciar em coletiva de imprensa que há conversas no áudio da JBS que cita integrantes do STF em um contexto que pode indicar indícios de irregularidades, “mais uma vez, deu curso à sua estratégia de delinquente e fez uma chantagem com o Supremo Tribunal Federal”.
Para Gilmar, a gravação pode ter citações aos ministros, mas nenhuma prova sobre algo que os comprometa. O ministro acha que “os órgãos de investigação no Brasil terão de ser recompostos a partir desses fatos” assim como revistos os papéis do Ministério Público e da Polícia Federal.
O áudio de quatro horas registra uma conversa entre Joesley Batista e Ricardo Saud e possivelmente foi gravado no dia 17 de março, segundo Janot. No início da gravação, os dois conversam sobre a influência que têm sobre o MP, através do ex-procurador Marcelo Miller, ex-braço direito de Janot, e Joesley fala em “ser a tampa do caixão” na política brasileira. (247)