Jerônimo reforça crítica à falta de transição efetiva de municípios

Governador também ressaltou que apoiará os prefeitos eleitos independente de serem da sua base ou não

Por Redação

Governador do Estado, Jerônimo Rodrigues
Governador do Estado, Jerônimo Rodrigues – 
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) reforçou, na manhã desta sexta-feira, 24, que fará questão de tentar manter uma boa relação e dar apoio a todos os prefeitos eleitos na Bahia, independente de serem da sua base ou não.

“Uma coisa é reciprocidade e a minha gratidão com aqueles que me carregaram, isso eu não posso negar, mas há o respeito para aqueles que foram eleitos e de forma nenhuma vai haver discriminação. Até ontem, eu recebi 38 prefeitos, eu iniciei o ano recebendo prefeitos [afetados pela] chuva e que foram muito castigados, então chamei logo.[…] Além de eu ir lá, eu recebi prefeitos e nessa lista de 10 municípios castigados pela chuva uns quatro ou cinco não votaram em mim e eu botei na minha mesa e saíram com ações concretas.Eu não tenho que ficar olhando quem votou, quem não votou, o povo está aguardando”, declarou, durante entrevista a Rádio Valença.

O governador também citou que não compactua com os ex-gestores da sua base que deixaram os mandatos sem realizar uma transição de governo efetiva.

“Nós tivemos municípios que não ocorreram transição. Não estou falando de dinheiro em caixa, mas de informações.Teve município, como é o caso de Mutuípe, que o prefeito [João Carlos (PT)] no dia que esteve comigo lá, nem a lista de servidores públicos concursados tinha para poder preparar a folha de salário. […] Tem município que não tinha no hospital tubos de oxigênio. Eu não posso concordar com isso”, iniciou.

“Isso não é justo, é constitucional um processo de transição. A eleição acabou no dia 6, quem perdeu se digne e diga ‘eu perdi eleição está aqui, toque a vida porque o povo é mais do que nós dois , do que o povo é mais do que o meu partido e o seu, do que qualquer tipo de picuinha, toma aqui as informações, você precisa de que?’ Não estou nem falando de dinheiro em caixa, o prefeito precisará de pelo menos três, quatro, cinco, seis meses para organizar o município, ele perde tempo organizando o que deveria estar pronto”, criticou.

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