Joana Prado diz se arrepender da personagem Feiticeira e relembra depressão do marido Vitor Belford: ‘Período de raiva’

Por Zean Bravo, do Extra

A empresária Joana Prado, de 48 anos, admite que se arrepende de ter interpretado a icônica personagem Feiticeira, que marcou a cultura pop brasileira no final dos anos 1990 como uma das principais atrações do extinto programa “H”, apresentado por Luciano Huck. Casada com o lutador Vitor Belfort, Joana diz que, apesar do arrependimento, não tem problemas em falar sobre seu passado e o início de sua carreira na televisão. “Fez parte da minha história”, afirma a ex-modelo.

 

Joana Prado — Foto: Lourival Ribeiro/SBT
Joana Prado — Foto: Lourival Ribeiro/SBT

“O arrependimento é a metanoia. No grego significa mudança de pensamento e em hebraico mudança de direção. Faz parte da minha história, mas quando leio o significado da palavra arrependimento e vejo que é uma mudança de direção, me arrependo. Não faria de novo, mas fez parte da minha história, não tenho problema nenhum em falar sobre isso”, afirma Joana, em entrevista a Danilo Gentili na edição do programa “The noite” que vai ao ar nesta quinta-feira (26), no SBT.

Joana, que alcançou fama internacional ao viajar o mundo como a personagem do programa “H” e se tornou recordista de vendas ao posar nua para revistas masculinas, passou por uma transformação pessoal ao se converter ao cristianismo. Hoje, mãe de três filhos, ela afirma que nunca escondeu seu passado. “Eu o compartilho há muito tempo e não tenho problema nenhum com isso. Tenho, na verdade, muito orgulho da mulher que me tornei”, declara.

A ex-modelo escreveu o livro ‘A casa da mãe Joana: Não perfeita, mas funcional’, que conta suas vivências ao longo da vida, e lançou ainda o canal “Casa da mãe Joana”, no Youtube. “Desde que engravidei do David, em 2005, já pensava em escrever um livro. Sempre fui de anotar muitas coisas. Um belo dia me fizeram o convite e falei: ‘‘Deixa-me orar, porque, se não for a vontade de Deus e um propósito para impactar a vida de muitas pessoas, não quero fazer’. Depois de ter uma revelação de Deus, um entendimento de que eu teria que fazer, eu falei: ‘Quero escrever, mas eu mesma vou atrás de todas as informações’”, conta.

Luciano Huck , Ivete Sangalo e Feiticeira em 1999 — Foto: divulgação
Luciano Huck , Ivete Sangalo e Feiticeira em 1999 — Foto: divulgação

“Sinto-me na obrigação e tenho a preocupação de mostrar para todas essas mulheres que influenciei uma realidade de uma mulher normal, que tinha tudo para dar errado e deu certo. Por isso criei o canal no YouTube. Tenho o carinho de querer ajudar elas a não desistir da família, do casamento… Colocar a fé em Deus”, destaca.

Durante a conversa, Joana chora ao comentar o desaparecimento da sua cunhada Priscila, que completa 20 anos em 2024 e é tema do documentário “Volta Priscilla”, que acabou de estrear na plataforma Disney+. “Foi muito difícil. Lembro quando a minha sogra me ligou falando que a Pri tinha desaparecido”, recorda.

“Naquela época, perdi completamente o meu marido. Ele entrou em uma depressão profunda, logo depois tive o Davi. O Vitor entrou em um período de muita raiva, de querer fazer justiça com as próprias mãos e eu segurando a barra”, diz ela, que completa: “Falo que se a gente não tivesse Deus no nosso relacionamento jamais estaríamos juntos hoje. Não teríamos construído uma família com princípios e valores. Longe de ser perfeita, mas que nunca desistiu e nem vai desistir um do outro”.

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