Depois de 69 dias preso acusado de estupro, o atacante Jobson foi solto na noite de quarta-feira e, agora, tenta resolver os seus problemas. Em contato com o EXTRA, o jogador revelou que precisa pagar R$ 90 mil ao advogado Paulo Braseiro, que o defendeu no caso, e R$ 22 mil da fiança. Para isso, conta com um dinheiro que tem a receber do Botafogo.
– Tenho um valor referente ao fundo de garantia para receber do Botafogo. Mas não quero saber de colocar na Justiça, até porque tenho um carinho enorme pelo clube. Espero resolver logo isso. Estou há um tempo sem jogar e, você sabe, é complicado – disse Jobson.
Procurado pelo EXTRA, Domingos Fleury, vice-jurídico do Botafogo, afirmou que Jobson tem que resolver a situação com a Caixa Econômica Federal e não com o Alvinegro.
– Ele tem que procurar receber junto à Caixa. O Botafogo não deve fundo de garantia a ninguém, atualmente. As dívidas anteriores a novembro de 2015, foram incluídas no Profut – disse Fleury.
Como só pode voltar aos gramados oficialmente em 2018 por estar suspenso pela Fifa, Jobson pretende manter a forma no Brasiliense, da capital federal, onde foi revelado.
– Conversei com o Luiz Estevão, que é o dono lá. Ele, inclusive, está detido como eu estava. Vamos ver se eles me dão uma ajuda de custo e eu mantenho a forma lá. Faria um contrato de dois anos, quem sabe… – disse, por fim, Jobgol, como era conhecido na época em que brilhava.