Jogador com passagem pelo Flu diz que usava drogas até o ano passado
Rhayner é uma das peças importantes do Vitória e revelou história obscuras da vida longe dos gramados
Ser jogador defutebolé o sonho de grandepartedas criançasbrasileiras. Mas odinheiroe a fama trazem aos atletas todo tipo de luxo, prazer e perigos da vida pública. Rhayner sabem bem o que é isso. Em entrevista ao ‘Correio da Bahia’, o ex-atacante do Fluminense revelou que já usou Maconha e Cocaína, além também de ter vendido drogas na adolescência. O atacante afirmou que, até ano passado, fez uso da erva. Segundo ele, a conversão a religião evangélica foi a sua boia de salvação.
“Fui viciado em maconha, cheguei a usar cocaína também, entre outras drogas, como lança-perfume e outros tipos que são burladas pra não cair no exame antidoping”, disse o jogador ao ‘Correio’.
Rhayner explicou que não usava drogas no período em que jogava, mas apenas nas férias. O consumo o atrapalhava pois alterava sua respiração e o deixava sem dormir. Mesmo com abstinência, ele tinha medo de arriscar. Mas, mesmo assim, houve casos de recaídas.
“Já, já fui treinar. Com maconha, só. Em períodos em que eu não era relacionado, em que estava afastado, muitas vezes eu ia treinar desse jeito. Quando não tinha possibilidade de jogar, já aconteceu”, comentou.
Segundo ele, os salários atrasados no Bahia, no ano passado e os problemas pessoais, foram o estopim para o último consumo.
“Eu não tinha a cabeça no lugar e passei um período difícil, fiquei quatro meses sem salário. Isso foi acumulando, acumulando e tive uma recaída pesada que me prejudicou mais do que já estava me prejudicando”, afirmou.
Arrependido, Rhayner deve o seu ‘resgate’ como ser humano à sua esposa, de quem estava separado.
“O principal foi ter voltado para a minha esposa e ela ter feito eu querer voltar a jogar futebol. Para seguir na carreira e no sonho, eu resolvi parar de novo. O ponto principal também para eu largar foi eu me converter”, explicou.
Revelado pelo Grêmio Barueri, Rhayner passou por Marília, Cascavel, Figueirense, Linense e Tombemse, até se descatar no Náutico, em 2012. As atuações chamaram a atenção do Fluminense, no ano seguinte. Depois de passar pelo Bahia, o atacante acertou com o rival, nesta temporada. Ele é uma das peças importantes no elenco do treinador Vagner Mancini, vice-líder da Série B do Brasileirão.