Segundo informações da polícia e do advogado do caso, a família reconheceu a jovem por meio das tatuagens porque o corpo já estava em estado avançado de decomposição. A polícia acredita que ela tenha morrido há cinco dias e que a jovem tenha sido vítima de tortura já que o seu corpo foi encontrado degolado e com a cabeça raspada.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Delegacia de Cajamar conduz as investigações e que a Polícia Civil “aguarda os resultados da perícia”. A polícia já tem três principais suspeitos do crime.
A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de um ex-namorado da jovem Vitória. O ex-namorado, cujo nome não foi divulgado, já havia sido anteriormente ouvido e liberado na Delegacia de Cajamar. Ele foi uma das 11 pessoas já ouvidas até agora na investigação. O celular dele também foi apreendido.
Perseguição
Vitória Regina desapareceu na noite do dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho. Em mensagens enviadas a uma amiga, relatou medo de estar sendo perseguida por dois homens durante o trajeto para casa.
Nas mensagens, a jovem relatou ter sido seguida até o ponto de ônibus por dois homens. Logo após seu desembarque, ela diz que nenhum dos suspeitos desceu no mesmo ponto que ela. Minutos depois, ela manda mensagem para a amiga dizendo que estava sendo seguida por um carro com quatro homens.