Juiz decide que masturbação em público não é crime na Itália
Segundo o juiz, a masturbação é um “simples ato obsceno” e “não há agressão sexual sem contato físico com a vítima”
Após rejeitar um pedido de prisão de um homem marroquino que se masturbou dentro no ônibus e ejaculou nas roupas de uma mulher na Itália, o juiz da Corte da região de Piemonte determinou que a masturbação em público não é crime
Segundo o juiz, a masturbação é um “simples ato obsceno” e “não há agressão sexual sem contato físico com a vítima”.
A vítima foi a italiana Alessandra Cecchelli, que estava em pé dentro de um ônibus, quando um rapaz de 27 anos, se aproximou de seu corpo e começou a se tocar. O transporte estava cheio de passageiros, mas ninguém percebeu o ato.
Logo depois, o marroquino desceu do e um grupo de pessoas viu as roupas de Alessandra sujas. A câmeras de segurança do ônibus registraram tudo.
“Na história da mulher não existem elementos para confirmar que a fricção masturbatória e a ejaculação foram feitas nas pernas dela. Por isso é difícil qualificar o gesto como violência sexual”, diz o relatório do magistrado.
No final do ano passado, a Corte Suprema da Itália já havia decretado que a masturbação pública não é crime, a menos que seja realizada na presença de menores.