Em novembro, juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) receberam pagamentos estratosféricos de férias acumuladas. Alguns nomes obtiveram remuneração líquida de até R$ 695 mil, de uma só vez. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no entanto, vai decidir após o recesso se os magistrados vão ter que devolver o dinheiro.
A possível devolução ocorre por conta de uma resolução do CNJ que teria autorizado o pagamento de apenas duas férias retroativas acumuladas. No entanto, casos como o do juiz Fausto Campos fogem à regra: neste mês, ele recebeu, de uma só vez, o pagamento de até 23 férias acumuladas correspondentes a atrasos desde 1994.