Julgamento de taxista acusado de agredir cantora na Bahia é adiado

Aiace estava em uma viagem a trabalho e não foi ouvida; ela disse ter sido agredida com três socos e assediada

Da Redação

Crédito: Reprodução/redes sociais

O júri popular que julgaria nesta quarta-feira (23) o caso envolvendo uma agressão contra a cantora Aiace Félix, da Banda Sertanília, foi adiada. A artista alegou, em 2016, ter sido agredida por um taxista no Rio Vermelho. Na época, ela relatou ter sido atingida por três socos e assediada.

O júri foi adiado nesta quarta porque a cantora não chegou a tempo para ser ouvida. “Eu estava em viagem a trabalho, vindo de Cuba para o Brasil após um convite da Embaixada Brasileira para apresentar no Festival Timbalaye. Estava retornando pra Salvador, mas o voo saindo do Panamá atrasou em 3 horas e perdemos a conexão para Salvador”, disse Aiace.

“Infelizmente não consegui chegar a tempo e não conseguiria ser ouvida hoje. Eu soube que por conta disso, a promotoria solicitou o adiamento”, continuou. Ela afirmou que ainda não há uma nova data definida.

O Tribunal de Justiça foi procurado, e não deu um retorno até a publicação da matéria.

Relembre o caso

A cantora da Banda Sertanília contou, na época, nas redes sociais que tudo começou após o motorista assediar a irmã dela e ao tentar defender, foi agredida. O taxista tentou atingi-la com o carro.

“Eu segui andando com as meninas quando ele deu uma ré super brusca tentando atropelar a mim e as meninas. Um rapaz que passava na hora me puxou e evitou que algo mais grave acontecesse”, escreveu.

Após conseguir escapar do atropelo, Aiace foi agredida com socos. “Não satisfeito, o taxista saiu do carro, veio na minha direção e me deu três socos no rosto, atingindo meu olho direito, minha boca e o ombro/pescoço. Como resultado, ganhei uma lesão na córnea e alguns hematomas pelo corpo”, relatou.

Aiace se dirigiu até a Delegacia de Atendimento à Mulher, em Brotas, mas não conseguiu registrar a queixa, porque não tinha nenhuma relação próxima com o agressor. “Fomos atendidas por uma senhora super mau humorada e sem muito trato pra acolher uma vítima de agressão. Ela nos informou que lá só poderiam ser acolhidos casos em que a vítima tivesse alguma relação com seu agressor”.

Fonte: Correio

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