Juros subindo, desemprego e dólar doido são cenário para trocar PT por mesma coisa
As famílias brasileiras estão com 45% da renda anual comprometida com dívidas. Trata-se do maior nível nunca antes visto na história deste País (como diria o Presidentro $talinácio). O problema pode ficar ainda pior, com alto risco de calote forçado, se os juros continuarem a subir (o que é bem provável) junto com um aumento do desemprego e dos índices de preço ao consumidor. Eis o cenário que só a esquizofrênica equipe econômica de Dilma Rousseff tem a cara de pau de classificar de positivo.
Nessa conjuntura perigosa, de nada serve a estulta sinceridade do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, ao admitirem, publicamente, que não sabem onde vai parar o dólar. O BC do B e o Tesouro Nacional devem fazer hoje mais um esforço inútil de torrar uns US$ 4 bilhões das reservas cambiais brasileiras para tentar segurar a alta da moeda globalitária frente ao irreal Real.
Na previsão psicológica do mercado paralelo, o dólar já está acima de R$ 2,50 há muito tempo. O dólar pode chegar, rapidamente, a R$ 2,70 ou mais. Pouca gente dá bola para a bravata do presidente do BC do B, quando ele ameaça que “quem apostar em movimentos unidirecionais da moeda pode ter de arcar com perdas”. O causador concreto da oscilação cambial de agora é a completa falta de confiança dos investidores na economia interna.
Trocar Mantega por qualquer um não resolve. A única “solução” para acalmar os investidores nervosos seria a ida de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda. A Presidente Dilma Rousseff não recebe bem a ideia de um ministro mais poderoso que ela, com independência, e que pode até lhe roubar uma candidatura presidencial. Até Lula já deu sinal verde para a saída do afilhado Mantega. Mas, como o governo e o próprio ministro demoram a tomar uma decisão, o pirão econômico desanda.
Todo mundo já sabe que o Poder Real Mundial não quer mais o PT governando o Brasil. Por isso, ocorre tanta instabilidade por aqui, além dos erros primários de condução econômica da petralhada no poder. O perigo, para o futuro do Brasil, é que a marketagem política da Oligarquia Financeira Transnacional consiga fabricar um nome “alternativo” para vencer a eleição de 2014, sendo o mais do mesmo. Marina Silva e Aécio Neves são os perfis ideais para o ilusionismo eleitoral.
A onda de insatisfação geral com tudo, e contra todos os políticos, tem tudo para que o Brasil repita a velha fórmula de colocar no imperial poder presidencial um novo personagem que será algo novo, porém idêntico na essência a tudo de velho a que estamos acostumados. A crise econômica, sempre fabricada artificialmente neste País rico, vai ajudar a compor o cenário do teatrinho das mudanças que se transformam na mesma coisa.
Agora, o que mais desespera a petralhada é que a crise atual tem o objetivo tático de acabar com eles e tirá-los do poder. Dilma, Lula e a companheirada serão passageiros da agonia de um desgoverno até o final de 2014. Quem deseja trocá-los quer apenas botar no Palácio do Planalto um personagem socialista Fabiano mais light. E PT saudações!
E na hora do desespero, acontece o de sempre. A petralhada solta nas ruas e nas redes sociais seus Pit-buls radicalóides e o chamado quarto elemento do crime organizado (que promove desde aumento de crimes comuns até a incitação de badernas políticas bem focadas). O negócio vai ficar animado até 2014 acabar com eles… (Jorge Serrão)