Justiça egípcia prorroga detenção de Mursi

A justiça egípcia prorrogou nesta segunda-feira (12) a prisão do presidente islamita deposto Mohamed Mursi, enquanto seus partidários seguem reforçando barricadas nas duas praças que ocupam há um mês no Cairo, à espera de uma ofensiva da polícia.

Mursi, deposto por um golpe militar no dia 2 de julho, foi detido oficialmente no dia 26 de julho acusado de suposta colaboração com o Hamas e nesta segunda-feira as autoridades judiciais anunciaram que prorrogariam sua prisão por outros 15 dias.

A decisão judicial pode encorajar seus partidários, que seguem mobilizados em todo o país e que pedem o retorno ao poder do primeiro presidente eleito democraticamente da história egípcia.

A comunidade internacional, que tentou em várias ocasiões mediar o conflito, teme um massacre depois que a polícia anunciou uma operação iminente, embora gradual, para desalojá-los. Funcionários de alto escalão das forças de segurança indicaram à AFP que só retirarão os manifestantes após “vários pedidos” feitos durante “dois ou três dias”.

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