Justiça Eleitoral gasta 87,2% da verba com pessoal

“É o método de afetar repúdio ao golpismo enquanto se golpeia a democracia”
Deputado Kim Kataguiri (União-SP) afirma que o STF está “atropelando” o Congresso

Justiça Eleitoral gasta 87,2% da verba com pessoal
A Justiça Eleitoral torra quase todo o bilionário orçamento com folha de pagamento dos pouco mais de 37 mil funcionários. Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que dos R$ 7,12 bilhões gastos em 2022, R$ 6,2 bilhões (87,2%) bancaram os custos com pessoal. Pouco sobra para bancar outras despesas. Ainda assim, gastos com informática levam uma boa fatia do orçamento: R$ 329,7 milhões.

Raio-X
A Justiça Eleitoral tem 2.870 magistrados, 23.242 servidores e outros 11.137 auxiliares, que são terceirizados e estagiários.

Nível um
Só os estagiários da Justiça Eleitoral custam mais de R$ 31 milhões por ano, aponta o documento “Justiça em Números”, do CNJ.

No topo
O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima tem o maior custo médio com magistrados. Com servidores, o topo fica com o TRE de Alagoas.

Sobrecarga
Apesar do Brasil ter eleições a cada dois anos, outra pesquisa do CNJ mostra que 79,7% acham o volume de trabalho inadequado.

MT tem mais propostas de homenagem que de leis
Deputados estaduais de Mato Grosso apresentaram mais projetos de homenagens do que projetos de lei na legislatura que iniciou este ano. Votos de aplausos, congratulação, pesar, louvor e repúdio somam 1.960 propostas. Já os projetos de lei e projetos de lei complementar, somados, dão 1.924. O levantamento realizado pela coluna considerou dados disponibilizados pela própria Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O ouro é dele
Beto Dois a Um (PSB) lidera as homenagens. São 220 moções de aplausos, 63 congratulações e 3 de pesar. Projetos de Lei são 13.

Haja palmas 
Há mais casos peculiares, como o de Chico Guaernieri (PTB), que apresentou só 11 projetos de lei e uma leva de 43 moções de aplausos.

Filho único
Só um parlamentar não apresentou homenagens, Silvano Amaral (MDB). Em compensação, o deputado só apresentou um projeto de lei.

Grande irmão no controle
Na Câmara, durante suas críticas à Justiça Eleitoral, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma denúncia grave: os burocratas dos tribunais, que ela chamou delicadamente de “equipes técnicas”, interferem “sistematicamente” na vida e na rotina dos partidos políticos.

STF e PGR
Ministro da cozinha de Lula garante que não sai nenhum nome para o Supremo Tribunal Federal (STF) antes de outubro. O novo chefe da Procuradoria-Geral da República pode ser definido já nesta semana.

Jabá é crime
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ajuizou ação popular contra a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para que seja apurada denúncia de pagamento irregular a jornalistas, desde 2020, com verba pública.

Imposição autoritária
“Sem Congresso, sem debate com sociedade, sem consulta a Estados e Municípios, sem perguntar aos pais, o governo Lula impõe banheiros unissex em todas as escolas públicas”, criticou o senador Sergio Moro.

Péssima tendência
Pesquisa da Pew Research aponta que 65% dos americanos se descrevem como exaustos “sempre ou com frequência” quando pensam em política. Outros 55% se dizem “sempre com raiva”.

Interesse nenhum
Mais uma semana e o presidente Lula (PT) não aparece entre os temas mais buscados na internet, diz o Google Trends. E ele até que se esforçou: falou na ONU, foi vaiado nas ruas, posou para foto com Zelenski e até impôs banheiros unissex em escolas públicas.

Milhões e bilhões
Não chamou atenção da imprensa no Brasil dois contratos negociados pela Petrobras. Um de US$ 260 milhões para a norueguesa DOF, de plataformas offshore, e outro “multimilionário” com a TechnipFMC.

Obsessão e erro
Uma das maiores agências de notícias do mundo, a AFP anunciou para seus leitores estrangeiros que a derrubada do marco temporal pelo STF, no Brasil, é um “amortecedor chave para a mudança climática (sic)”.

Pergunta na ausência
Cargo de co-presidente existe?


Candidatos eleitos

Deputados federais pelo Rio Grande do Norte, Djalma Marinho e Vingt Rosado Maia foram ao enterro de um velho amigo. Vingt cochichou: “O morto é um homem da nossa idade… Já somos candidatos também…”
O octogenário Djalma reagiu com graça e veemência: “Que candidatos Vingt, que candidatos! Nós já fomos eleitos. Estamos apenas aguardando o dia da posse.” Marinho faleceria em 1988 e Vingt em 1995.

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