“Eu sou do tempo da Hang Lose, do Fido Dido, Bad Boy, Quicksilver. Sou do tempo que a gente passava e fazia até ‘paz e amor rasta!’. Tudo isso sempre foi arte e não aborda essa manifestação que o tráfico faz. O que não pode é tirar o direito de ir e vir dos moradores de respeito”, disse o artista no podcast ‘GroovaDinho de Verão’.
As críticas feitas por Kannário às expressões associadas à criminalidade acontecem após episódios de mortes relacionadas ao assunto. Recentemente, um jovem identificado como Ian Lucas Barbosa de Jesus foi sequestrado e brutalmente morto por criminosos do Bonde do Maluco (BDM), após publicar um vídeo fazendo um gesto que remete à facção criminosa Comando Vermelho (CV).
“Dois era divisão mano. Três é trindade. Um é ‘um por todos e todos por um’. Eu sou desse tempo e é só isso que eu tenho pra falar”, finalizou.