A portaria assinada pelo titular da pasta, no entanto, descarta que a saída de Bandeira Júnior esteja relacionada com o vídeo. O documento aponta que o desligamento dele deve-se à gerência ou administração de sociedade privada, o que é considerado uma infração disciplinar. O ato não revela qual empresa ele está relacionado.
A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao g1, que contou que o agente foi desligado do cargo no dia 25 de julho.
Nas redes sociais, Bandeira Júnior demonstrou surpresa com a notícia. “Quando achei que tudo tivesse acabado e que, enfim, tudo estaria bem, fui surpreendido com a abertura de um processo de 2017/18 que era acusado de gerência de empresa”, diz ele na publicação.
“Após muitas provas e diligências, havia sido também absolvido de forma ampla. Porém, após um pedido de reabertura (por qual motivo? Não sei!) conseguiram me demitir da instituição”, complementou.
Antes de ser demitido, ele foi suspenso por 90 dias sob aval do Ministério da Justiça devido a divulgação do vídeo nas redes sociais.
Relembre
O vídeo viralizou em 2016, quando Bandeira Júnior ainda ensinava em um curso de preparação para concursos destinados a carreiras policiais, em Balneário Camboriú (SC).
A gravação veio à tona após a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante uma ação de policiais rodoviários federais, em maio de 2022, em Sergipe.
O homem morreu sufocado depois que os policiais jogaram bombas de gás dentro do porta-malas de uma viatura da PRF onde ele estava detido. Bandeira Júnior não participou da ação.
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