LG encerra produção de celulares e coloca em risco 400 funcionários de fábrica em Taubaté

Empresa afirma que o fim das operações foi definida após sucessivos prejuízos na área. Trabalhadores estão em greve desde o dia 26 de março

A LG confirmou nesta segunda-feira (5) que vai encerrar suas operações no mercado de celulares. A medida vai afetar diretamente a fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, que é voltada para a produção de smartphones. Sindicato dos Metalúrgicos estima que 400 dos 1 mil funcionários da planta devem ser afetados.

Com o anúncio, a LG se torna a primeira grande empresa que produz celulares a se retirar deste mercado. Segundo informações do G1, a justificativa apresentada pela multinacional sul-coreana foi que a área tem sofrido sucessivos prejuízos.

“Desde o segundo semestre de 2015, o nosso negócio global de celulares tem sofrido uma perda operacional por 23 trimestres consecutivos, resultando em um acumulado de aproximadamente 4,1 bilhões de dólares (US) [em perdas] até o final de 2020”, informou a LG em nota.

Os 400 trabalhadores da divisão de celulares da fábrica de Taubaté aprovaram estado de greve na sexta-feira (26), o que foi mantido nos demais dias. Segundo Claudio Batista, presidente do sindicato, o objetivo da paralisação era negociar com a LG.

“A empresa atendeu o sindicato e começamos a conversar. Agora vamos discutir com a fábrica possibilidades e alternativas para a questão”, afirmou, em entrevista ao G1.

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