Líder da oposição critica 4º pedido de empréstimo feito por Jerônimo: “Cheque em branco de mais de R$3,5 bi”

Portal Muita Informação

O deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Alan Sanches (União Brasil), criticou, ontem, o quarto pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). O projeto que foi encaminhado pelo petista busca autorização para um empréstimo no valor de R$ 1,6 bilhão junto ao Banco do Brasil.

Os recursos serão para viabilizar investimentos previstos no Plano Plurianual (2024-2027) e nos orçamentos anuais do Estado, com foco em infraestrutura viária e hídrica, mobilidade urbana e o fortalecimento do fundo garantidor.

“A maldade do governo, a ânsia por arrecadar é tão grande, que eles encaminharam esse final de semana, foi publicado na segunda-feira no Diário Oficial, o projeto de lei que pede mais R$ 1,6 bi de empréstimo. Vai totalizar quase R$ 3,5 bilhões de empréstimo só agora nesse ano de Jerônimo em nove meses. Serão quatro empréstimos no total, totalizando em torno de R$ 3,5 bilhões”, afirmou em entrevista ao Portal M!.

Na ocasião, o deputado também criticou a falta de transparência do governo nas solicitações. Sanches questionou o que foi entregue neste ano a partir dos valores advindos dos empréstimos.

“O que foi que o governo do Estado entregou esse ano com esses R$ 3,5 bi? Qual foi o planejamento, o que ele apresentou para todos nós, para a sociedade, para a Bahia? Nada. Efetivamente nada. O que ele tem feito a nível de apresentações, as inaugurações são coisas antigas do governo passado”, disse.

O líder da oposição também explicou que não é contra a tomada de empréstimo, mas ressaltou ser contra a falta de transparência. “Você tomar tanto empréstimo para que você não consiga entregar e dar uma transparência como está sendo utilizado esse recurso. A oposição, mais uma vez, vai ser contra dessa forma. Eu não sou contra que se tome empréstimo, eu sou contra que você não dê transparência quando o recurso não é seu. O recurso é nosso, o recurso é da Bahia, da população. Então precisa ser esclarecido aonde e como vai ser investido”.

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