Líder do governo Eduardo responde críticas do PT com ironia fina

 

O líder do Governo na Alepe, Waldemar Borges, usou um questionamento irônico em resposta as declarações da bancada de oposição de que muitas das obras feitas em Pernambuco foram realizadas com verbas federais.

“Todas as vezes que alguém do partido da presidenta Dilma falar na tribuna da Assembleia Legislativa sobre o dinheiro federal colocado em Pernambuco, quero que me diga o que está acontecendo na cidade de São Paulo, onde o prefeito do PT é avaliado como o pior do Brasil, ou no estado da Bahia, onde o governador tem apenas 4% de avaliação ‘ótima’ pelos baianos. É boicote? Não estão mandando recursos ou é incompetência dos gestores”?

O parlamentar respondeu que todos recebem verbas federais. Ele explicou que a diferença é que dinheiro só rende na mão de quem sabe fazer as coisas acontecerem.

“Primeiro , tudo é dinheiro do imposto do povo brasileiro. A Adutora do Agreste, por exemplo, está saindo do papel porque o governador Eduardo Campos tem uma equipe que está fazendo acontecer. Dinheiro federal é evidente que tem, como também tem estadual. Mas, fundamentalmente, é a gestão que faz a diferença, a competência e a capacidade de tirar as coisas do papel”, afirmou.

Borges também disse que ficava impressionado com a maneira como os integrantes do PT ficam nervosos frente ao debate que se quer abrir na nação.

“Estamos abrindo um debate de conteúdo. Estamos abertos a discutir o nosso governo em todos os aspectos e vamos, sem nenhuma intimidação, sem apelar para agressões como aquela da página oficial do PT contra o Governador, continuar discutindo o Governo Federal presidido por Dilma, porque, diferente de Lula, ela não tem muito o perfil de debater as questões que não lhe são agradáveis. Com toda sua história, ela é velha na forma fechada de governar e como gestora está deixando, por exemplo, nossa Petrobras valer metade do que valia quando assumiu em 2011”, ressaltou.

“Vamos discutir sim o Pacto Federativo, os rumos da economia do país, a desvalorização das nossas mais importantes estatais. A gente quer abrir um debate sobre a equação financeira da saúde pública, na qual os estados e municípios tem que entrar com uma parte maior do que a federação, queiram ou não os que se julgam donos da verdade, essas e outras questões relevantes serão colocadas”, acrescentou.

O líder do Governo também falou que o impressiona o tom de ameaça dado pela oposição.

“Fazer oposição, audiências, fiscalização tudo isso faz parte do exercício cotidiano de uma Casa como esta. Ao contrário do governo de Dilma, o nosso não se opõe a discutir absolutamente nada que diga respeito às políticas públicas que estão sendo aplicadas em Pernambuco”, concluiu.

(Jamildo Melo)

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