O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu nesta terça-feira, 1º, adiar, por tempo indeterminado, a votação do novo arcabouço fiscal. A decisão foi tomada após reunião com lideranças partidárias da Câmara.
Duante o encontro, líderes fizeram críticas à articulação política do governo e colocaram em xeque o apoio às propostas de interesse do Planalto na Casa. O ponto crucial da divergência, de acordo com deputados presentes ao encontro, é a participação de partidos na composição ministerial do alto escalão. As informações são do G1.
Parlamentares reclamaram a Lira que não foram procurados por Lula para uma possível reforma ministerial e, por isso, decidiram travar a votação do projeto. Um encontro entre o presidente com Lira e Pacheco é pensado para os próximos dias.
O novo arcabouço fiscal havia sido aprovado, com modificações, pelo Senado em junho. Os deputados projetavam analisar novamente a proposta antes de dar início ao recesso parlamentar. A proposta, que vai substituir o teto de gastos, é essencial para a construção do Orçamento da União de 2024.