Segundo alguns de seus aliados mais próximos, o motivo seriam os recentes trackings internos do Progressistas que avaliam o cenário eleitoral em Alagoas, estado de Lira para a disputa ao Senado em 2026, na qual duas vagas estarão em disputa.
Lira já deixou claro que pretende disputar o Senado daqui há dois anos, no entanto, as pesquisas internas de seu partido demonstraram números piores do que ele esperava, detalharam os seus interlocutores.
Com isso, sua preocupação em emplacar Hugo Motta (Republicanos-PB) como seu sucessor. Um presidente da Câmara aliado pode ajudar o atual mandatário a conseguir um posto de destaque pelos próximos dois anos.
Lira, que comanda a Câmara desde 2021, não poderá se reeleger. E teme perder destaque no cenário nacional como aconteceu com seu antecessor no cargo, Rodrigo Maia, que sequer tentou se reeleger deputado federal em 2022.
Já na eleição em Alagoas ao Senado, Lira deve disputar com Renan Calheiros (MDB-AL). Calheiros deverá ser o candidato de centro apoiado por Lula no Estado.
Isso complica a possibilidade do atual presidente da Câmara ocupar um cargo no governo federal, já que a expectativa é que ele saia candidato tendo o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Alagoas.