Lula cai na real e já pensa no “day after”

Um petista “puro-sangue” dificilmente vencerá a eleição presidencial de 2018

O ex-presidente Lula faz que acredita que será inocentado pelo Tribunal Regional da 4ª Região da acusação de corrupção passiva e ocultação de patrimônio. Mas no fundo deve estar convencido de que dificilmente aquela Corte reformará a sentença do juiz Sérgio Moro, que o condenou a 9 anos e 6 meses de prisão. Não pela consistência da sentença em si, e sim pelo contexto geral – ou seja, o convencimento de uma grande parte da opinião de que o ex-presidente é de fato o dono daquele tríplex do Guarujá e a pressão dos grandes órgãos de imprensa para que ele seja preso e fique excluído da disputa presidencial de 2018. Daí ter citado pela primeira vez os nomes de quatro petistas que eventualmente poderão substituí-lo na chapa presidencial de 2018: o ex-prefeito Fernando Haddad (SP) e os governadores Camilo Santana (CE), Rui Costa (BA) e Fernando Pimentel (MG). Nenhum dos quatro tem cara de petista e por isso foram citados pelo ex-presidente. Um petista “puro-sangue”, no atual contexto, dificilmente vencerá a eleição.

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