Maia aposta no ‘jeitinho’
Se sustenta em apenas um parecer do então advogado Luís Roberto Barroso, de 2008, os planos de reeleição de Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara. Segundo o documento, a impossibilidade de reeleição só se daria em casos regulares de sucessão, não em casos especiais como mandatos-tampão. Foi o caso de Garibaldi Alves, em 2008, que encomendou o parecer, e Maia, em 2016. A aposta é que o Supremo não faria “marola” e não anularia uma eleição expressiva.O Artigo 57 da Constituição proíbe a reeleição de presidente das Casas Legislativas numa mesma legislatura. Os regimentos também proíbem.
Para viabilizar sua reeleição, Maia precisaria alterar a Constituição a tempo de apresentar a candidatura em 1º de fevereiro.
O grupo de Maia acha que o STF não anularia uma eleição da Câmara se houver votação expressiva: “deve ser quase consenso”, diz aliado.
Governistas apostam na composição com Antonio Imbassahy (PSDB), que adoraria presidir a Câmara. Maia viraria ministro e ele, presidente.