Mais para governador que para a sucessão de Temer

FHC se deu bem em 1994 e 1998 quando teve Marco Maciel como seu vice-presidente

Caso seja confirmado como candidato do PSDB à Presidência da República, o governador Geraldo Alckmin poderá ter como vice um político do DEM. Afinal, os tucanos se deram bem em 1994 e 1998 quando FHC foi eleito com um vice pefelista e nordestino: Marco Maciel. Alckmin repetiu a mesma dobradinha em 2006, porém sem sucesso. Disputou o Planalto com o pernambucano José Jorge na vaga de vice, mas foi derrotado por Lula que concorria à reeleição. Nada impede, todavia, que convide outra vez um político do DEM, não necessariamente do Nordeste, para ser seu companheiro de chapa. E as opções seriam três: o prefeito de Salvador ACM Neto, o ministro Mendonça Filho e o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal. Dos três, o mais afoito é este último, que passou a admitir a candidatura a presidente para ver se leva a vice para o seu partido. Ele já negou a candidatura ao Planalto dizendo ter noção do seu “tamanho”, disse que não teme “risco” em eleições, mas não se meterá em “aventura”, e que sua prioridade, hoje, seria concorrer à reeleição. Trata-se de um excelente quadro do DEM e num estado carentes de líderes depois que Sérgio Cabral, Garotinho e Eduardo Cunha caíram em desgraça. Por isso está mais para disputar o governo daquele Estado do que a sucessão de Temer.

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