Huníades Urbina, médico e secretário da Academia Nacional de Medicina, disse que a situação na Venezuela é “catastrófica”.
A expansão da malária na Venezuela caminhou de mãos dadas com o aprofundamento da crise gerada pela ditadura socialista de Nicolás Maduro.
A falta de perspectiva nas cidades intensifica a mobilidade interna da população. E, quando voltam para casa procedentes de áreas infectadas com malária, muitos contribuem para espalhar a doença.
Sem possibilidade de trazer medicamentos do exterior e sem recursos para prevenção, erradicar a malária parece uma tarefa quase impossível.
El Tukuko, um povoado ao pé das montanhas que cruzam a fronteira com a Colômbia, é o maior assentamento de indígenas yukpa.
E, como diz a indígena Marisol, a malária está “de volta”, do mesmo modo que em toda Venezuela, um país que até agora era considerado o primeiro no mundo a erradicar a doença em 1961.
Hoje, El Tukuko é a imagem da propagação da malária na Venezuela, informa o site G1.
A situação é “catastrófica”, segundo Huníades Urbina, médico e secretário da Academia Nacional de Medicina.
De acordo com ele, em 2018, “houve 600.000 (casos) e as sociedades científicas estimam que, em 2019, vá chegar a pelo menos um milhão de pessoas afetadas”.