Mano Menezes chegou ao Flamengo falando que precisava de três ou quatro reforços pontuais para fazer uma boa campanha no Campeonato Brasileiro. No entanto, vieram apenas o lateral-esquerdo André Santos e o zagueiro Chicão.
Porém, em entrevista ao programa ‘A Última Palavra’, do canal Fox Sports, nesta segunda-feira, o treinador rubro-negro admitiu que desde o início sabia que não teria um time capaz de brigar na parte de cima da tabela. Mesmo assim, assumiu o desafio de reerguer a equipe a longo prazo.
– Foram prometidos reforços mais para o ano que vem. O Flamengo não tinha dinheiro para trazer jogadores agora e viu as possibilidades que existiam no mercado. Sabemos que o risco é muito maior e que o percentual de acerto é menor quando se traz jogadores desconhecidos admitiu o treinador.
Outra preocupação é a lateral direita. Mano vem improvisando na posição quando Léo Moura não pode atuar. Ele poderia utilizar Digão, mas não tem dado chance ao jovem formado pelas divisões de base do Flamengo.
– Tenho utilizado o Luiz Antonio porque tem mais experiência do que o Digão. Já utilizei o Paulinho também. No caso do Léo Moura, temos de pensar diferente. O Flamengo precisa encontrar um jogador que, no mínimo, dê capacidade de usar melhor o Léo. E já pensando no futuro, até porque uma hora o Léo vai parar – explicou o treinador.
Durante o programa, o técnico do Flamengo também relembrou sua passagem pela seleção brasileira:
– Eu assisti aos jogos da Copa das Confederações, mas preferi não acompanhar os primeiros para não nutrir um sentimento pela Seleção. A demissão doeu muito, foi a minha maior decepção – contou.
Fonte: O Globo