Marcão minimiza desabafo de Levir e cobra evolução do Flu: ‘Estamos sangrando’
Ídolo do Tricolor tem a missão de colocar a equipe na zona de classificação para Libertadores nas últimas quatro partidas do Brasileirão
O Fluminense viveu na terça-feira seu primeiro dia de trabalho sob novo comando. O ex-volante Marcão assumiu a vaga deixada por Levir Culpi, demitido após a derrota de domingo para o Cruzeiro pelo Brasileirão. Foi a sexta partida consecutiva sem resultado positivo da equipe na competição, retrospecto que gerou um princípio de crise no clube, mas não tirou a confiança do novo treinador, que segue confiante na classificação para a Libertadores.
“Acredito sim (na vaga). Como já falei, o presidente nos deixou a vontade para escalar quem a gente acha que deve ser. A preocupação nossa vai além disso. Estamos sangrando. Todo mundo quer mudar o quadro. Se o Marcão escalar um volante e cinco atacantes e ganharmos o jogo, é válido. Temos de trabalhar e ter resultado. Minha obrigação é deixar os atletas à vontade para fazer um grande jogo na terça-feira”, declarou, já mirando a partida da semana que vem contra o Atlético-PR.
A partida será importantíssima para o Fluminense. Não só porque uma vitória é fundamental para encerrar esta péssima sequência, mas também porque trata-se de um confronto direto. O time carioca é o nono colocado do Brasileirão, com 48 pontos, três atrás do Atlético-PR, que fecha o G6.
Mas com a demissão de Levir no último domingo, o assunto não poderia ser outro na reapresentação tricolor desta terça. Principalmente por conta do desabafo feito pelo treinador na segunda. Na ocasião, ele se disse “puto da cara” com a demissão, criticou o ambiente e afirmou que “trabalhar nove meses em um clube famoso por ser o que mais demite técnicos no mundo tem também seu mérito”. Marcão fez questão de minimizar as declarações.
“Eu vivo o Fluminense, adoro isso aqui. Adoro o nosso ambiente. É até difícil explicar o meu sentimento. O Levir tinha as posições deles, temos que respeitar. Mas perguntar para mim de ambiente, de grupo, é covardia. O que tenho do Fluminense, do torcedor, da diretoria, do elenco, são só boas coisas. É impossível falar mal do nosso ambiente”, comentou.