Marcas da história colonial no Brasil

Anos de 1840: no Brasil, D. Pedro II estava sendo coroado imperador e no Rio Grande do Sul, a Guerra dos Farrapos, também chamada de revolução Farroupilha, estava em curso o mais longo movimento de revolta civil brasileira.
Eclodiu na província do Rio Grande do Sul, e durou dez anos, de 1835 a 1845.
Sede da fazenda da Vista Alegre
O meu trisavô, materno e paterno, Serafim Corrêa de Barros (Serafim Bravo), veio ocupar as sesmarias na freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Vila Rica (Vila Rica – hoje, Júlio de Castilhos/RS), juntamente com sua mãe Ana Maria de Jesus, neta de Açorianos.
Entre 1838 a 1840, foi construída a sede da fazenda Vista Alegre, hoje restaurada, com a substituição das telhas tipos de portuguesa (telhas de barro tradicional) por de cerâmica, entre outras modificações.
Serafim atuou como Tenente na Guerra dos Farrapos (Revolução Farroupilha – 1835 a 1845), chegando ao posto de Capitão. Participou da Campanha do Uruguai (1851 a 1852) e da Guerra do Paraguai (1865 a 1870) quando recebeu o cognome de “Serafim Bravo”, chegou a Coronel Honorário do Exército Nacional pela destacada atuação como Comandante e Comendador da “Ordem Imperial da Rosa”.
Casou em 1843 com Carolina Josefa Leopoldina e tiveram 11 filhos.
Serafim era meio-irmão, por parte de mãe, de Antonio José da Silveira. Silveira foi fundador de Tupanciretã (Tupanciretã, denominada pela fundação a partir de 1894), por ele doado as terras onde se estabeleceu o povoado, mandando fazer o loteamento da área, doando sem ônus àqueles que ali desejassem se estabelecer, especialmente os que tudo haviam perdido na Revolução Federalista de 93.
Por:  Firmino Costa

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