Márcio Jandir questiona transparência do Zona Azul

A população de Juazeiro foi pega de surpresa nesta última semana com a instalação de paquímetros em áreas centrais da cidade para a o inicio das operações do projeto de Zona Azul, projeto aprovado em 2011.

Em sua rede social, o vice-presidente do Democratas (DEM) e candidato a prefeito pelas oposições em 2012, Márcio Jandir,  questionou  a legalidade da implementação do Zona Azul no centro da cidade. O assunto gerou um amplo debate.

Para Márcio, a questão do estacionamento rotativo, posta como Zona Azul, pode e deve ser precedida de uma reflexão quanto à mobilidade urbana, ‘a forma como as pessoas se deslocam na cidade, para o trabalho e suas diversas atividades’. “O modelo de concessão do espaço público mediante pagamento para que um terceiro explore e tenha ganhos, é usualmente firmado em diversas cidades, atendendo à expectativa de comerciantes e das pessoas que buscam o comércio”, pontua.

“Como costumamos inverter os valores chegou-se a uma compreensão comum que a Zona Azul é sinônimo de progresso e modernidade, sendo, em verdade, efetivo meio de fazer o cidadão contribuir mais ainda para o Estado e para os seus agentes. A curto prazo inibe que pessoas saiam de suas casas com seus veículos e estacionem em frente aos seus locais de trabalho, impedindo que clientes do comércio estacionem para efetuar compras. Com o passar do tempo se percebe que as dificuldades de estacionamento permanecem, como podemos ver em cidades que há muitos anos já implantaram o sistema, como em Senhor do Bonfim, para não exemplificar sempre Petrolina”, comenta Jandir, pré-candidato as eleições de 2016 pelo DEM.

Márcio Jandir chamou a atenção da sociedade para questões referentes ao processo de instalação em Juazeiro. “No caso de nossa cidade, o que ressalto  é a recomendação 06/2013 do Ministério Público e doravante nada mais se disse ou foi publicado sobre estacionamento rotativo, pelo que consultei todas as páginas da publicidade do Município não tendo encontrado o Edital, ou ainda o termo de homologação e adjudicação da licitação. Uma mudança como essa exige maiores esclarecimentos e transparência à comunidade”, relata.

 “Zona Azul é um paliativo necessário, pelo que deixamos de cuidar de temas importantes como mobilidade urbana. Vamos ficar atentos, vigiar quanto à legalidade e lutar contra a cobrança abusiva.”, finaliza o democrata.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *