Mariana Belém: entenda a síndrome de Cushing que fez a filha de Fafá de Belém engordar mais de 30 kg

Condição endócrina é considerada rara com menos de 150 mil pessoas diagnosticada por ano no Brasil

Mariana Belém afirma que quando sente que vai ficar estressada com algo, começa uma dieta mais restritiva
Mariana Belém afirma que quando sente que vai ficar estressada com algo, começa uma dieta mais restritiva – Foto: Reprodução/ Instagram
cantora Mariana Belém, de 43 anos, revelou que foi diagnosticada com síndrome de Cushing. Doença rara que afeta menos de 150 mil pessoas por ano no Brasil e que tem como principal característica o ganho de peso rápido e fácil.

“Consegui emagrecer muito porque eu identifiquei a condição. Agora tenho consciência de que quando eu passo por um estresse muito grande, eu engordo muito rápido. Na minha separação, engordei 33 kg”, relembra Mariana em entrevista à Quem.

Ela se separou em 2020 do administrador Cristiano Saab, com quem foi casada por dez anos e tem duas filhas.

A síndrome é uma doença endócrina também conhecida como hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo. Ela é causada pela exposição a níveis elevados de cortisol por um longo período. O quadro pode ser causado pelo uso prolongado de medicamentos à base dessa substância ou pela sua produção anormal pelo organismo. Pode ser causada também por um tumor.

No corpo do paciente as mudanças ocorrem ao redor do tronco onde há um ganho de peso expressivo, há o aparecimento de depósitos de gordura ao redor do rosto e da parte superior das costas, além da perda de gordura nos braços e pernas.

Sintomas
Excesso de gordura corporal, principalmente na parte superior das costas e no rosto;

Dificuldade de cicatrização;

Fadiga;

Aumento da pressão arterial;

Osteoporose;

Cálculos renais;

Diabetes;

Transtornos mentais.

Tratamento
O tratamento para síndrome de Cushing deve ser feito visando a curar sua causa primária e restabelecer os níveis de cortisol no organismo do paciente, porém, o tipo de tratamento vai depender da causa da condição. As opções incluem redução do uso de esteroides, cirurgia, radioterapia e medicamentos.

Se o problema for causado por medicamentos, o médico deve avaliar o benefício dele em relação à doença. Em casos de tumor, pode ser preciso um procedimento cirúrgico. E se for a produção anormal do organismo, somente medicamentos ou uma dieta rica em potássio podem resolver.

Mariana Belém, por exemplo, afirma que quando nota algum dos sintomas, recorre a uma dieta mais restritiva.

“Em dois meses e meio, fiquei magra. Agora quando se tenho um estresse, me policio antes. Detecto que estou com muita preguiça, nervoso e por quatro dias como tudo bem restrito. Tem funcionado assim, já que não gosto de academia e sou de uma família que gosta muito de comer”, explica.

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