A Polícia Militar de Poços de Caldas, em Minas Gerais, foi chamada por Marcos Francisco Pedrilho, de 22 anos, na noite deste sábado, depois que ele matou a família. Segundo a corporação, ele ainda teria arrumado os corpos num colchão, como se as duas estivessem dormindo.
Segundo o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), Marcos estava desconfiado de que Aline Rosa da Silva, de 30 anos, usava drogas. Paralelo a isso, ele viu umas mensagens de Aline em sua rede social e achou que sua filha, de apenas 3 anos, poderia não ser dele.
— Ele contou que pegou a mulher usando drogas no banheiro e os dois começaram a brigar. No calor da discussão, ele perguntou se a menina era dele e a Aline teria dito que não e que ele estava fazendo papel de trouxa cuidando dela — contou uma agente do Copom: — Ele esperou a mulher voltar do trabalho, no sábado, e quando foi por volta de 14h30, lhe deu um golpe conhecido como mata-leão e a asfixiou até a morte, enquanto a menina dormia — detalhou a policial.
Ainda segundo a agente, o homem permaneceu na casa da família, fumou alguns cigarros e depois aplicou o mesmo golpe na menina, assim que ela acordou. Quando foi por volta de 23h35, Marcos chamou a polícia e disse o que tinha feito.
— Ele estava muito tranquilo. Quando o policial do 18º RPM chegou ao local, na rua Manuel Inácio Junqueira, no bairro Santa Augusta, encontrou as duas deitadas num colchão, que estava no chão, e o braço da Aline em cima da menina, como se ela estivesse dormindo abraçada à filha.
Marcos foi levado para a 1ª delegacia de Poços de Caldas.
Abalada, a irmã de Marcos, Ingrid da Silva, confirmou a tragédia em sua rede social.