Marina aceita ser vice de Eduardo, mas admite ser trocada por nome que agregue maior apoio político

 

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A ex-senadora Marina Silva aceitou ser candidata a vice-presidente da República na chapa que será encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

A informação e o texto são do Blog do Kennedy, do iG.

Marina reconhece o esforço de Campos para cumprir os compromissos que asssumiu com ela.

Os dois principais são: apresentar um programa de governo que leve em conta o ideário da Rede e lançar candidatos próprios a governador em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas.

Nas palavras de quem acompanhou a negociação entre Marina e Campos, o governador de Pernambuco está fazendo “uma correção de rota” no PSB desde o último dia 5 de outubro, quando a ex-senadora aceitou entrar no seu partido.

Campos, por exemplo, reviu compromissos políticos para alianças em alguns Estados a fim de atender propostas de Marina.

Também recalibrou sua relação com defensores mais tradicionais do agronegócio.

Nas palavras de Marina, Campos tem sido leal e, aos poucos, vem fazendo inflexões no PSB a fim de adequar seu discurso e seu programa ao figurino da Rede.

Ela entende que isso leva tempo e que Campos tem caminhado para contemplar suas ideias.

facebook-Eduardo Campos

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A ex-senadora considera que, atendidos esses critérios, ela deve ser vice, como já pediu Campos. Pesquisas do PSB mostram que a apresentação ao entrevistado de uma chapa Campos-Marina melhora a intenção de voto do governador de Pernambuco.

Ao aceitar ser vice de Campos, Marina disse que ele poderia efetuar até uma troca na chapa ao longo dos próximos meses caso encontre um nome que possa agregar maior apoio político.

Campos avalia que Marina é a opção que mais fortalece o projeto presidencial do PSB. Ela obteve quase 20 milhões de votos na eleição presidencial de 2010.

O PSB acredita que Marina pode impulsionar o partido a tomar o lugar do PSDB em eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

Em São Paulo, o nome mais forte hoje para ser candidato a governador é o do advogado Pedro Dallari, filiado ao PSB. Há um empecilho. Ele é coordenador da Comissão Nacional da Verdade e teria de deixar esse posto. Menos cotado, o vereador Ricardo Young (PPS) é uma alternativa a Dallari.

No Rio de Janeiro, está bem encaminhada a negociação para que o deputado federal Miro Teixeira (Pros) seja candidato em aliança com o PSB.

Em Minas, a situação é mais complicada, porque PSB e PSDB possuem uma sólida união política. O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), tem dificuldade de ser candidato contra os tucanos.

O momento do anúncio de Marina como vice de Campos está em estudo. Há possibilidade de acontecer na segunda quinzena de fevereiro ou no início de março, após o Carnaval.

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