Mexer na previdência foi a grande reforma de Campos

Mais importante para Pernambuco do que a redução do número de secretarias foi a reforma da previdência anunciada pelo governador Eduardo Campos. A seguridade social está em crise não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. E por uma simples e óbvia razão: a expectativa de vida aumentou e o número de servidores trabalhando para sustentar os aposentados diminuiu. Era necessário, portanto, mexer no Fundo de Previdência dos Servidores, cuja conta não fecha. Sua receita prevista para este ano é de R$ 1,6 bilhão para uma despesa estimada em R$ 3,3 bilhões. Essa bomba-relógio precisava ser desarmada o quanto antes sob pena de Pernambuco ficar igual à Grécia, onde está faltando dinheiro pagar a seus aposentados. A partir do próximo ano, quem entrar no serviço público não se aposentará mais com salário integral. O teto será o do INSS: R$ 4.159,00. Quem quiser mais do que isto terá que contribuir para uma previdência complementar. (Inaldo Sampaio)

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