Ministério Público Federal enquadra Prefeito de Petrolina por grave irregularidade no Portal Transparência; vereadores comentam o fato

Da Redação do AP

Os vereadores Paulo Valgueiro (MDB) e Cristina Costa (PT) comentaram com a reportagem do Nossa Voz/Grande Rio, sobre a decisão do Ministério Público Federal (MPF) que decidiu enquadrar o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho sobre a falta de transparência na divulgação de atos administrativos no portal.

Paulo Valgueiro

“A partir de agora o município tem 60 dias  para realizar ajustes necessários assegurando no Portal de Transparência’ sejam inseridos e atualizados em tempo real os dados previstos nos citados diplomas legais baseado  no decreto 7 185/2010”, informou.

“Estamos batendo nesta tecla desde o inicio  do ano passado devido a falta de transparência  do governo que diz ser o ‘novo tempo’, e agora quando a justiça federal  abre uma ação – com previsão de multa – por falta de transparência as poucas coisas que são publicadas no portal ainda são incompletas sendo que os contratos e licitações  são um pequeno resumo. Se a pessoa precisa de uma lei ou um decreto, é obrigada a fazer uma verdadeira peregrinação, e se a pessoa não for especialista em informática termina não conseguindo nada”, disparou.

Cristina Costa

Por sua vez, a vereadora Cristina Costa não deixou por menos. “Nós exigimos transparência dos projetos de leis, então agora foi tomada uma medida pelo Ministério Público Federal, porque está envolvendo verbas federais para que o município de Petrolina possa regularizar suas pendencias encontradas (…) Se entra no site e não existe transparência e identificação. A gente entra com requerimentos pedindo informações e elas são negadas, agora eles estão aprovando não porque são bons, mas porque o Ministério Público atuou a prefeitura”, detonou.

O fato é tão grave que foi destacado ainda na Câmara que a Prefeitura de Petrolina caiu no ranking da transparência no estado. Fato esse herdado de uma administração de pai para filho.

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