Ministros bolivianos entregam documentos contra Molina

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Uma comitiva de autoridades da Bolívia se reuniu em Brasília, com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para entregar documentos que embasam os processos ajuizados contra o senador boliviano Roger Pinto Molina.

Segundo os representantes do governo Evo Morales, as acusações contra o parlamentar boliviano não se tratam de perseguições “políticas ou ideológicas”, e sim de casos criminais.

“[Molina] não se trata de uma pessoa perseguida por suas ideias políticas, por seus pensamentos ideológicos. É um fugitivo da Justiça boliviana”, enfatizou o ministro de Governo da Bolívia, Carlos Gustavo Romero.
Opositor do governo Evo Morales, o parlamentar da Bolívia fugiu no mês passado da embaixada do Brasil em La Paz, na Bolívia, onde estava asilado, para Brasília. A operação que trouxe Molina ao país, organizada pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, gerou uma crise diplomática entre os dois países.

Por conta do episódio, o então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi demitido e Saboia foi removido da embaixada brasileira em La Paz.

No fim de agosto, logo após a chegada de Molina ao Brasil, o procurador geral interino da Bolívia, Roberto Ramírez, informou que o Ministério Público avaliava pedir extradição do senador.

Segundo as autoridades bolivianas, o senador responde a cinco processos no país e foi condenado pela justiça boliviana. Pinto Molina se diz perseguido político do governo Morales e vivia como asilado na embaixada brasileira havia mais de um ano. (Fabiano Costa/ G1)

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