‘Momentos decisivos’: Cartier-Bresson ganha megaexposição em Paris
‘Accelerateur Lineaire’. Cartier-Bresson retrata operário trabalhando, EUA (1967). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Cammaguey, Cuba’. Fotógrafo apresenta imagem de cidade após a revolução cubana (1963). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Derniere la gare Saint Lazare’. O artista, que concebeu a ideia de ‘momento decisivo’, registra ação junto à estação de trem de Saint Lazare, em Paris (1932). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Foule attendant devant un banque’. Fila de clientes de banco em Xangai, na China pré-revolução (1948). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Giacometti, rue d´ Alesia’. Cartier-Bresson registra o escultor italiano Alberto Giacometti caminhando na chuva, em Paris (1961). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Livourne, Toscane’. registro surrealista de Cartier-Bresson na Toscana, na Itália (1933). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Martine Franck’. a ultima mulher de Cartier-Bresson,a também fotógrafa belga Martine Franck lê um livro (1965). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Premiers conges payes’. Registro à beira do rio Sena (1936). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Rue de Vaugirard’. O fotógrafo acompanhou também os acontecimentos do Maio de 68 em Paris (1968). (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
‘Velódrome’. Em 1957, registro surreal de competição de bicicletas em Paris. (Foto: © Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos, cortesia Fondation Henri Cartier-Bresson)
“Inventor do fotojornalismo” ou “pai da fotografia artística associada ao jornalismo”, o francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) ganhou, em Paris, uma megaexposição como imagens todas as fases de seu trabalho.
A carreira de mais de 50 anos foi mostrada em 500 imagens, como as que estão acima, selecionadas pelos curadores da mostra.
Segundo Agnès Sire, diretora da Fundação Cartier-Bresson, que cede boa parte das obras em exibição, o conceito de “inventor do fotojornalismo” não era algo que agradava o artista.
“Ele não ficava feliz com essa caracterização. Preferia ser chamado de fotógrafo, de alguém que produzia imagens em sua essência, não o jornalismo”, disse.
Apesar de não gostar de ser chamado de inventor do fotojornalimo, o francês fundou nos anos 1940 a famosa agência Magnum – junto com os também premiados Robert Capa, David Seymour, George Rodger e William Vandivert, que se notabilizou pelo conceito de agência fotográfica e pela força das imagens de conflitos de guerra, temas sociais e políticos. A agência existe até hoje.
A mostra no Centre Pompidou mostra todas as fases da produção do artista, incluindo registros da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial, a “descolonização” da África francesa, os movimentos estudantis na França de maio de 1968 e a Guerra Fria. A exposição segue em cartaz até 9 de junho.
Fonte: BBC Brasil