Moro é aconselhado a disputar a presidência para usar candidatura como tábua de salvação

A candidatura presidencial de Moro seria uma espécie de imperativo de autodefesa, dizem seus aliados, no momento em que o STF se prepara para julgar sua suspeição

(Foto: Adriano Machado/REUTERS)

O ex-juiz Sergio Moro, que está prestes a ser declarado suspeito pelo Supremo Tribunal na Lava Jato, em razão dos abusos cometidos contra o ex-presidente Lula, está sendo aconselhado a disputar a presidência para usar candidatura como tábua de salvação.

Sergio Moro “é aconselhado por amigos a retomar o projeto político”, diz Josias de Souza. “Embora não admita a candidatura diante dos refletores, Moro soa em privado como se não descartasse categoricamente a hipótese de concorrer ao Planalto (…).

A candidatura presidencial de Moro seria uma espécie de imperativo de autodefesa. Moro revela-se incomodado com o que chama de ‘criminalização’ da Lava Jato. E os amigos receiam que, fora do ringue eleitoral, o autor da sentença que proporcionou a Lula uma temporada na cadeia será moído durante a campanha. Candidatando-se, Moro reivindicaria a paternidade da causa anticorrupção, que ficou órfã.”

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