MP aciona prefeitura por falta de anestesiologista em maternidade

Grávidas correram risco por falta de profissionais nos plantões

Da Redação

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O Ministério Público estadual ajuizou uma ação de execução de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que não foi atendido pela Prefeitura de Juazeiro. Na ação, as promotoras de Justiça Rita de Cássia Rodrigues Caxias e Daniela Baqueiro cobram que o Município cumpra as cláusulas que asseguram a contratação de anestesiologistas na Maternidade Municipal de Juazeiro.

De acordo com o MP, após a celebração do acordo firmado em 15 de dezembro de 2022, o promotor solicitou informações do Município sobre o  não cumprimento do TAC. A Prefeitura teria justificado que não foi possível cumprir o termo dentro do prazo, mas que já se encontrava com  o processo iniciado para a efetivação do contrato.

Porém, após ser provocada pelas promotoras, a direção médica da maternidade informou a ausência de anestesiologista nos plantões noturnos dos dias 24, 25 e 28 de agosto, “o que evidenciou o não cumprimento do acordado e o grave risco que se encontravam as pacientes da maternidade”, diz o MP.

Na ação de execução, as promotoras de Justiça requerem que o Município abra no prazo de 30 dias o procedimento para credenciamento de pessoas jurídicas que queiram prestar serviços na área de anestesiologia, enquanto não formalizada a abertura do concurso público e conclua o credenciamento no prazo de 60 dias.

No TAC firmado em dezembro de 2022, o Município reconheceu a necessidade de realização de concurso público para provimento de cargos de anestesiologista na Maternidade de Juazeiro, e havia se comprometido, no prazo máximo de 30 dias a contar de 2 de janeiro de 2023, a abrir o procedimento para credenciamento de pessoas jurídicas que queiram prestar serviços na área de anestesiologia.

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