MPPE investiga caso de bebê que foi incinerada no Imip
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar um caso de desaparecimento do corpo de um recém-nascido no Imip, no bairro dos Coelhos, Centro do Recife. O casal que fez a denúncia diz que, depois do nascimento prematuro da criança, a mãe foi separada da filha. Quando procuraram pela menina, o hospital informou que ela havia morrido e o corpo tinha sido incinerado.
A dona de casa Márcia Antônia da Silva, 23 anos, estava grávida de cinco meses e esperava a terceira filha. Ela foi socorrida para o Imip ao sentir as dores do parto. Como não havia vaga para as duas, apenas o bebê ficou na unidade e Márcia foi transferida para a policlínica do Ibura, na Zona Sul do Recife.
O pai, Flávio Rogério Vieira, procurou o Imip para saber o que tinha acontecido com a filha e foi informado que o corpo do bebê havia sido incinerado. Segundo a dona de casa, a criança nasceu viva. Márcia acredita que alguém levou a filha dela e não se conforma com o que aconteceu. A dona de casa prestou queixa na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA).
Em nota, o Imip informou que a paciente sofreu um aborto espontâneo e que o bebê já chegou sem vida ao hospital. Ainda segundo o Imip, a legislação prevê que até 22 semanas não é permitida a emissão de atestado de óbito e o feto fica sob responsabilidade do hospital para incineração. O hospital garantiu que vai entrar em contato com a família para esclarecer todas as dúvidas. (TV Jornal)