A ida de Lula ao local em que será construída a escola de sargentos é bem recebida pelos militares. Isso porque órgãos ambientais questionam a construção da unidade, e a visita do presidente, por si só, dá peso à reivindicação do Exército e é vista como uma arbitragem a favor da obra.
“Essa unidade de ensino é mais do que uma Escola do Exército. Ela vai centralizar a formação dos sargentos de carreira, que ocorre em estabelecimentos de ensino militar localizados em diferentes guarnições do país. É uma verdadeira cidade integrada, cujo impacto terá múltiplos efeitos no desenvolvimento social e econômico de Pernambuco”, afirma José Múcio.
A nova escola deve ocupar uma área de 75 mil metros quadrados e vai ter campo de tiro, vila militar e vila olímpica, com 24 edifícios totalizando 576 apartamentos.
O investimento é de R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 320 milhões de contrapartida do governo do estado para construir estradas e obras de infraestrutura no entorno da vila militar. A obra vai gerar cerca de 28 mil empregos no estado.
A previsão do Departamento de Educação e Cultura do Exército é de que a construção da escola comece em dois anos e seja finalizada em dez anos.
Quando a escola estiver pronta, devem ser realizadas, por ano, 2,4 mil formaturas de sargentos de carreira no local, que terá capacidade para receber até 6 mil pessoas estudando e trabalhando.