Na articulação do governo Temer, Geddel diz a aliados: não votou, a caneta come
Definido como articulador político do governo, se o vice Michel Temer (PMDB) chegar à presidência da República, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, já advertiu aos aliados políticos.
“Tenho 30 anos nesse metiê. Sei como funciona. Não haverá renegociação todo dia. Definida a participação de cada um, vocês vão apoiar projetos que o governo enviará ao Congresso. Não votou, a caneta come! Estamos entendidos?”, disse Geddel aos aliados, segundo o Blog do Josias, do Uol.
Em conversa com um amigo, Geddel esmiuçou seu raciocínio. “Teremos uma equipe econômica que inspira confiança, um time palaciano experiente, um chanceler correto e bons nomes para Saúde e Educação. O resto vem com a negociação política.”, pontuou.
Nos seus diálogos privados, Geddel gosta de recitar o ex-presidente Lula, de quem foi ministro. “O Lula diz que o ideal seria vencer a eleição solito e, depois, governar solito. Mas isso é impossível. Se é assim depois de uma eleição, imagine a situação de um governo que assume por dever constitucional, depois de um impeachment.”