“Não sou um político que vai ganhar popularidade com o sangue do povo”, diz Arce ao desmentir narrativa de golpistas

Golpistas que tentaram tomar o poder culparam Arce pela iniciativa após serem presos; presidente rebateu veementemente acusações

Presidente da Bolívia, Luis Arce, durante visita a Buenos Aires
Presidente da Bolívia, Luis Arce, durante visita a Buenos Aires (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)
O presidente da Bolívia, Luis Arce, usou suas redes sociais para desmentir a narrativa criada pelos golpistas de que ele mesmo teria criado um ambiente de instabilidade para sair vitorioso do processo.

“Não sou um político que vai ganhar popularidade com o sangue do povo, pelo contrário, viemos reivindicar o povo boliviano que deu o seu sangue para recuperar a democracia”, disse ele.

O ex-comandante-chefe boliviano, general Juan Jose Zuniga, que liderou uma tentativa de golpe no país, pode enfrentar até 20 anos de prisão por crimes contra a democracia, disse nesta quinta-feira (27) o ministro da Justiça boliviano, Ivan Lima Magne.

Na quarta-feira, a mídia local reportou a presença de militares na Praça Murillo, a praça central da capital boliviana, La Paz, onde estão localizados os edifícios governamentais. O presidente boliviano, Luis Arce, pediu respeito à democracia e descreveu os eventos em La Paz como uma tentativa de golpe. O presidente boliviano também empossou os novos chefes do exército, força aérea e marinha em meio à tentativa de golpe por Zuniga. O general foi detido no final do dia após o Ministério Público boliviano iniciar investigações criminais contra ele e outros participantes da tentativa de golpe.

“Um processo criminal foi aberto pelos crimes previstos nos artigos 121, 127 e 128 do código penal. Buscaremos a pena máxima possível de prisão para Juan Jose Zuniga por esses crimes, que variam entre 15 e 20 anos de prisão por crimes contra a democracia e a constituição do país,” disse Magne nas redes sociais.

 

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