Nassif: assassinato de delator do PCC mostra que o crime organizado se infiltrou na PM de São Paulo

“A cada denúncia vem a resposta padrão de que o militar foi afastado de suas funções e está sendo investigado”, destaca o jornalista

(Foto: Governo do Estado de São Paulo)
O jornalista Luis Nassif, em artigo publicado no Jornal GGN nesta sexta-feira (17), destacou a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na Polícia Militar de São Paulo, revelada em meio às investigações do assassinato de Antônio Vinícius Gritzbac,baleado e morto em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

“Pela primeira vez, há uma ação objetiva da corregedoria da PM paulista. E por uma razão simples: se não mostrar seriedade na apuração, entra em cena a Polícia Federal, e aí a PM perderá para a PF controle sobre os desdobramentos das investigações, o teor das delações premiadas, etc”, destaca Nassif.

No texto, Nassif destaca que “os principais acusados pertencem ao BOPE, a brigada barra pesada, da qual o membro mais ilustre e sangrento é o próprio Secretário de Segurança Guilherme Muraro Derrite, o Capitão Derrite, com quase duas dezenas de mortes conhecidas – e não apuradas – nas costas. O delator Antônio Vinícius Gritzbach foi assassinado dias depois de prestar depoimento sigiloso à própria corregedoria”.

Ainda segundo ele, “té hoje não se sabe da punição de um único PM acusado de assassinato ou violência contra cidadãos. A cada denúncia vem a resposta padrão de que o militar foi afastado de suas funções e está sendo investigado”.

Leia a íntegra no GGN.

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