‘Neto desistiu da eleição ao governo por ‘medo de ser preso’’

O pré-candidato do Psol ao governo baiano não poupou o governador Rui Costa das críticas e comparou o modelo de gestão do petista ao Carlismo

Luís Filipe Veloso / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba

 

O pré-candidato ao governo baiano pelo Psol, Marcos Mendes, disparou em todas as direções em conversa com o bahia.ba na manhã desta terça-feira (5): comparou o modelo de gestão de Rui Costa (PT) com o Carlismo e afirmou que o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) desistiu da eleição ao governo por “medo de ser preso”.

“Existem indícios fortíssimos que ACM Neto fez parte deste jogo sujo da política. Ele estava ao lado de Geddel Vieira Lima, já teve uma denúncia que ele superfaturou a obra da Barra [..] Então, ele perdendo o foro privilegiado em um momento desses existia uma chance muito grande de ele ir para trás das grades”, disse o psolista que complementou ironizando que Geddel foi “abandonado” e está “insatisfeito” com o gestor municipal.

Em crítica à aliança do PT baiano com PP e PSD, Mendes antecipou a decisão de Rui Costa na composição da chapa em que vai concorrer à reeleição e lamentou a possível escolha do governador pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia Angelo Coronel na segunda vaga ao Senado, “deixando de lado uma mulher de esquerda como [a senadora] Lídice da Mata”.

“Rui Costa teve uma opção e optou por governar com as oligarquias […] Você vê o dinheiro sendo gasto com obras de macro drenagem desnecessárias […] poderia ter outras alternativas […] enquanto que a educação está completamente abandonada, desestruturada, colégios fechando. A saúde, da mesma forma que o Carlismo, no sistema hospitalocêntrico. Como agora ele diz que vai fazer várias policlínicas, mas no posterior as condições destas policlínicas não vão ter servidores públicos de qualidade, não vai ter concurso público”, concluiu criticando o modelo adotado pelo Estado de entregar a gestão da Saúde à iniciativa privada.

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