No apagar das luzes, prefeito de Uauá some e deixa servidores sem salário e 13º

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Da Redação

O município de Uauá, Bahia, até o último instante do mandato do prefeito, Jorge Lobo (PRTB), amarga as consequências de uma administração nefasta. O Sindicato dos Servidores Municipais, diante do não pagamento dos salários de dezembro e 13º, informou que está se organizando para acionar novamente a Justiça e cobrar da mesma as devidas providências.

O sindicato fez levantamento dos recursos creditados nas contas da Prefeitura Municipal de Uauá e, constatou que houve um aumento substancial, suficiente para pagar o 13º salário e o mês de dezembro sem nenhum problema, isso de acordo com os valores lançados nas contas do Banco do Brasil e nos extratos Fundo a Fundo do Fundo Nacional de Saúde e ainda dos recursos repassados pelo estado ao município.

Só pra ter uma ideia foi repassado de FPM, o Fundo de Participação dos Municípios, o montante de R$ 2.049.421,97 (dois milhões quarenta e nove mil quatrocentos e vinte e um reais e noventa e sete centavos); de ICMS Estadual R$ 347.440,53 (trezentos e quarenta e sete mil quatrocentos e quarenta reais e cinquenta e três centavos); FUNDEB R$ 1.230.266,67 (um milhão duzentos e trinta mil duzentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete reais), juntando com os demais créditos oriundos dos outros impostos totalizou-se um montante de R$ 3.671.539,91(três milhões seiscentos e setenta e um mil quinhentos e trinta e nove reais e noventa e um centavos). Vale lembrar que também foram creditados recursos do Fundo Nacional na ordem de 489.872,07 (quatrocentos e oitenta e nove mil oitocentos e setenta de dois reais e sete centavos).

Com tudo isso, os servidores não receberam seus salários nem 13º. Diante da lamentável situação o sindicato promete para breve uma convocação extraordinária.

Além da falta de pagamento, muitas outras irregularidades marcam o fim do mandato de Jorge Lobo. Em Uauá o caos foi instalado: prestadores de serviços e fornecedores sem pagamento, postos de saúde fechados, hospital em ruínas, estradas vicinais acabadas, sujeira nas ruas, escolas depenadas, contas de luz, água e telefone da prefeitura em atraso. Uma verdadeira desordem. O prefeito não é encontrado para responder à imprensa e à população por toda essa catástrofe.

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