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Divulgação/TRE-PI |
Com o fim das eleições na maioria das cidades, a ferramenta Pardal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revela que Pernambuco registrou uma média de quatro denúncias eleitorais por hora durante o período de campanha.
O aplicativo contabilizou 5769 irregularidades denunciadas até esta terça-feira (8). Desde o início do funcionamento do Pardal, em 16 de agosto, foram cerca de 106 denúncias por dia em todo o Estado.
A maioria das denúncias foram feitas na cidade do Recife, que soma 910 queixas de crimes eleitorais. Na segunda e terceira posição do ranking, Jaboatão dos Guararapes registrou 481 denúncias, e Paulista, 326.
Outras cidades com números expressivos de denúncias foram:
- Cabo de Santo Agostinho, 301 denúncias;
- Olinda, 237 denúncias;
- Amaraji, 147 denúncias;
- Arcoverde, 141 denúncias;
- Caruaru, 144 denúncias;
- Catende, 140 denúncias;
- Vitória de Santo Antão 137
- Pesqueira, 135 denúncias;
- Goiana, 122 denúncias;
- Araripina, 120 denúncias;
- Igarassu 109 denúncias.
Segundo turno
A eleição ainda não acabou para dois municípios pernambucanos. Olinda e Paulista seguem para o segundo turno, e o Pardal segue em funcionamento para registrar denúncias de novas irregularidades cometidas até o dia 27 de outubro.
Sub judice
Tanto o Cabo quanto Goiana estão entre os 14 colégios eleitorais com maior número de denúncias no Estado, Joaquim Nabuco não fica tão atrás. A cidade registrou 90 denúncias ao longo da campanha eleitoral.
Alvos
De acordo com o Pardal, os principais alvos de acusações no Estado foram os candidatos a vereador, com 2497 denúncias. Os prefeituráveis receberam 1914 denúncias; coligações e partidos, 1044; e vice-prefeitos, 26.
Os bens públicos representam a maioria das denúncias (28%). Irregularidades comumente denunciadas são bens privados (13%), amplificadores de som (9%), adesivos (9%), banner, cartazes e faixas (6%), e internet (6%).
16% das denúncias não informaram qual tipo de irregularidade foi cometida – um total de 928 queixas.